quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

OPINIÃO (SOBRE JUROS)

Apesar de não ser economista, não creio que os governos devam combater inflação aumentando juros, para reduzir consumo e crédito em virtude de que inflação é definida como um desequilíbrio nas finanças do Estado relativo à receita e despesa.
Tendo em vista que atualmente o Estado é portador de uma dívida interna de grande porte e que qualquer percentual de juros autorizado, aumentará a mesma automaticamente, onde o Estado se torna na primeira vítima.
Observando-se que tal medida só beneficia os banqueiros e demais agiotas, que além de terem seu capital aumentado significativamente, são autorizados a aplicá-la em todas as operações financeiras, com exceção da poupança, que é remunerada em 0,5%, enquanto o cheque especial e os cartões de crédito operam com 8,5 a 14% respectivamente, além do encarecimento do crédito direto, que reflete nos preços dos produtos e serviços oferecidos no mercado, causando a inibição da aquisição dos mesmos, ocasionando falências, desempregos, criação de novos tributos para reposição das perdas de arrecadações, a partir das previdenciárias etc.
Diante do exposto, entendo que no lugar dos juros, deveria ser acelerada a produção de produtos e facilitado o acesso aos serviços e aos créditos, para atender a demanda e manter esses setores gerando as contribuições previdenciárias e as demais decorrentes do seu desempenho.




Autor:
João da Cruz Sampaio
SERVIDOR APOSENTADO DO
COMANDO DA AERONÁUTICA

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